Heloisa, como X, eu te entendo perfeitamente. No entanto, acho que sua (nossa) necessidade de ainda estar perto do burburinho cultural e de restaurantes (o melhor da vida urbana) é bem coisa de millennial. E tudo bem. A diferença para nós, X, é que sabemos que a conta chega no final do mês.
Eu sempre, sempre, sonhei em largar tudo, estilo família Schürmann, e viver viajando numa campervan. Afinal, cresci assistindo as viagens deles no Fantástico. Mas a vida vai se instalando, contas pra pagar, comodidade do quintal e da vida de assalariado. Também mudamos para o interior há pouco menos de 2 anos. E as exigências eram bem parecidas: 38m de Londres de trem rápido, restaurantes, coisas pra fazer por perto... E o tal sonho de largar tudo volta e meia aparece e cutuca enquanto a gente assiste Youtube, mas se vai se tornar realidade um dia, sabe Deus hahaha
Nossa esse texto caiu tão ‘encaixadinho’ no que ando matutando. A decisão de comprar algo não vem mais atrelada à moradia própria mas sim ao que pode nos proporcionar tb sendo nômade. Esse DNA boomer é muito forte mesmo mas tb acredito que se passamos por tantas mudanças tão importantes (mais do que qq outra geração arrisco dizer) tb conseguimos mudar esse DNA. (Adorei o texto e principalmente a reflexão)
Meu deus! Eu poderia ter escrito esse mesmo texto hahaha (trocando Sussex por Hertfordshire). Acabei de voltar de uma semana no Lake District e ca estou eu, no rightmove dos lugares que visitei, sonhando com essa vida 'longe' de Londres.
Bom saber que nao sou a unica nesse meio do caminho, incluindo as que comentaram aqui :)
Adorei a reflexão e não tinha olhado ainda dessa forma, e super me vi ai. E acho q o caminho do meio é super ok tb. Eu mantenho minha vidinha estável com um empreguinho meio período e moro numa cidade pequenininha com tudo acessível, e cheio de fazendinhas no meio. Pra mim é uma combinação bem confortável de ter tudo q a gente "precisa" e muita natureza por perto, um pouco de boomer e um pouco millenial :)
Eu acho que qd mais perto da aposentadoria chego, mais feliz fico com a minha vida geracao X. Acho lindo o romantismo dos millenials mas ando fazendo contas e muito agradecida de ter sido CLT a vida toda. Sei que vou poder me aposentar com uma renda decente. Mas equilibro muito a minha vida atual para nao entrar na rodinha do hamster e virar faria limer e morrer de trabalhar hahahaha. Um pouco de droga e um pouco de salada.....
Heloisa, como X, eu te entendo perfeitamente. No entanto, acho que sua (nossa) necessidade de ainda estar perto do burburinho cultural e de restaurantes (o melhor da vida urbana) é bem coisa de millennial. E tudo bem. A diferença para nós, X, é que sabemos que a conta chega no final do mês.
Eu sempre, sempre, sonhei em largar tudo, estilo família Schürmann, e viver viajando numa campervan. Afinal, cresci assistindo as viagens deles no Fantástico. Mas a vida vai se instalando, contas pra pagar, comodidade do quintal e da vida de assalariado. Também mudamos para o interior há pouco menos de 2 anos. E as exigências eram bem parecidas: 38m de Londres de trem rápido, restaurantes, coisas pra fazer por perto... E o tal sonho de largar tudo volta e meia aparece e cutuca enquanto a gente assiste Youtube, mas se vai se tornar realidade um dia, sabe Deus hahaha
Nossa esse texto caiu tão ‘encaixadinho’ no que ando matutando. A decisão de comprar algo não vem mais atrelada à moradia própria mas sim ao que pode nos proporcionar tb sendo nômade. Esse DNA boomer é muito forte mesmo mas tb acredito que se passamos por tantas mudanças tão importantes (mais do que qq outra geração arrisco dizer) tb conseguimos mudar esse DNA. (Adorei o texto e principalmente a reflexão)
Meu deus! Eu poderia ter escrito esse mesmo texto hahaha (trocando Sussex por Hertfordshire). Acabei de voltar de uma semana no Lake District e ca estou eu, no rightmove dos lugares que visitei, sonhando com essa vida 'longe' de Londres.
Bom saber que nao sou a unica nesse meio do caminho, incluindo as que comentaram aqui :)
Adorei a reflexão e não tinha olhado ainda dessa forma, e super me vi ai. E acho q o caminho do meio é super ok tb. Eu mantenho minha vidinha estável com um empreguinho meio período e moro numa cidade pequenininha com tudo acessível, e cheio de fazendinhas no meio. Pra mim é uma combinação bem confortável de ter tudo q a gente "precisa" e muita natureza por perto, um pouco de boomer e um pouco millenial :)
Eu acho que qd mais perto da aposentadoria chego, mais feliz fico com a minha vida geracao X. Acho lindo o romantismo dos millenials mas ando fazendo contas e muito agradecida de ter sido CLT a vida toda. Sei que vou poder me aposentar com uma renda decente. Mas equilibro muito a minha vida atual para nao entrar na rodinha do hamster e virar faria limer e morrer de trabalhar hahahaha. Um pouco de droga e um pouco de salada.....